(Foto: Nelson Perez/Fluminense. F.C.) |
Não parece, mas ainda é possível. Acredite!
Ainda há como os jogadores serem mais relevantes que o árbitro. Ainda há como o senhor do apito não ser o assunto do dia seguinte.
Eu sinceramente prefiro acreditar que isso aconteça por incapacidade, falta de competência. Não por má fé e "esquemas". Mas, querendo ou não, eles são o assunto. Até indiretamente e de forma involuntária, como no caso desse post.
Mas esqueça-os, pelo menos por hoje! No Engenhão, quando foi "exigido", o juiz acertou.
Fluminense e Grêmio fizeram um jogaço, um dos melhores do campeonato. E hoje, dia seguinte, o assunto é o jogaço. Com raras exceções, arbitragens não ficam na memória. Jogos decisivos, sim. O de ontem, ficará.
Nas últimas rodadas, toda abertura de programa esportivo tinha algo parecido a: ''Com arbitragem polêmica, fulano perde, se complica, blá blá blá". Hoje, gira em torno de: "No Engenhão, um jogo de arrepiar".
Pelo menos há esperança quando, depois de um jogo tão decisivo, o assunto mais chato seja a burrice de um jogador numa expulsão.
O Torcedor do Flu ainda não entende o porquê do Fred não ter passado a bola do jogo para o Sóbis, livre na marca do pênalti. O gremista quer enforcar Marcelo Moreno. Mas nenhum dos dois passou o dia resmungando que Aguebaldo não estava impedido, que foi mão do Zé Toinho dentro da área ou que Osbâncio defendeu a bola após a linha.
O campeonato, infelizmente, está sendo do apito.
Mas Flu e Grêmio mostraram que também pode ser deles.
Foi o jogo do Fluzão mostrando o porquê do título estar cada vez mais perto e o Imortal gaúcho jogando de uma forma que valoriza o caneco carioca.
Hã? Mas já?
Quando se tem time, técnico e futebol com cara de vencedor, fica mais fácil cravar o que acontecerá.
Mas não, ainda não farei isso. O futebol trai, a bola pune.
Opa, cinco parágrafos sem falar de arbitragem?
Droga, falei de novo!
@_LeoLealC