(Foto: www.agenciacorinthians.com.br) |
Mas, de uma coisa, a equipe do Parque São Jorge não abriu mão: competência.
Óbvio, o futebol jogado estava longe de ser bonito, vistoso, envolvente. Mas, no futebol moderno, isso anda em segundo plano.
Nos dias de hoje, é necessário que se tenha objetividade. E, com a bola nos pés, esse fator nunca esteve em falta para o time.
Único entre os 4 primeiros durante todo o campeonato, o Corinthians foi, sempre, o que mais esteve perto da conquista. Méritos dos jogadores, da torcida e, principalmente, de Tite.
Méritos também da diretoria, que, mesmo após a vexatória eliminação precoce na Libertadores, manteve o treinador, mostrando que a continuidade no trabalho tem, sim, chances de dar certo.
Paciência. Talvez, apenas o Timão soube utilizar este fator na competição. A equipe não se afobou em jogo algum, sabendo esperar a hora certa de avançar. Como no caso das viradas sobre Vasco, Flamengo, Avaí e Atlético Mineiro - contra o Galo, nos dois turnos -, os jogos chaves do título.
Apostando na velocidade do ataque formado por Liédson, Emerson e William, no poder de decisão de Alex, na calma de Danilo, na solidez da defesa e na estrela de Adriano, que, mesmo com pouco tempo para brilhar, deu o ar de sua graça, o Corinthians fez da regularidade sua aliada.
No fim, sagrou-se campeão pelo merecimento mencionado por Tite.
Mereceu, pois sempre se comportou como grande, fazendo a camisa pesar nos confrontos contra "menores". Mereceu, pois foi regular. Mereceu, pois foi objetivo.
Se o campeonato premiasse o brilhantismo, obviamente, o campeão seria o Vasco.
Mas, pontos corridos foram feitos para premiar a regularidade...
Parabéns para o Timão, que a usou da melhor forma, durante todo o tempo.
Merecidamente, pentacampeão brasileiro.
@_LeoLealC
Nenhum comentário:
Postar um comentário