(Foto: Lancenet.com.br) |
Não. Passou longe da perfeição e muito próxima da sorte.
Obviamente, para os Azuis, não há como se equiparar ao volume de jogo do Barça. Porém, o material humano do qual dispõe o treinador italiano dá-lhe condições de impor um ritmo de jogo mais equilibrado.
Dois chutes a gol é muito pouco para uma equipe que sentia a necessidade de fazer o resultado em casa.
Hoje, a zaga esteve perfeita, Messi e Xavi estiveram em um raro dia de atuação apagada e o estilo Davi deu certo, mas é difícil que o raio caia novamente no mesmo lugar.
No Camp Nou, aposto no Barça. No entanto, mesmo que seja uma maldade com a beleza do futebol, minha torcida é para a classificação do Chelsea.
Deixo claro que minha simpatia pelos Azuis é nula. Não me agrada, de jeito algum, a ideia de um time pequeno que, de uma hora para outra, se torna gigante graças a um cidadão milionário, de boa vontade e que busca seu próprio lucro.
Mas, acredito que, hoje, a quebra da hegemonia catalã faria bem ao futebol.
Para enfrentar o Barça, não se pode ter medo. Além do futebol, Guardiola utiliza o fator psicológico contra seus adversários. Se uma equipe entra em campo pensando em não perder, as chances de que isso aconteça são amplamente maiores.
E, caso os londrinos cheguem à final, mesmo que atuando dessa forma covarde, aos poucos, o medo pode deixar de figurar as mentes dos treinadores que enfrentarem o catalão. Atacando-os, a preocupação estaria também do lado azul-grená.
Sim, o Barcelona é superior. Porém, não mais invencível.
Hoje, jogando de forma muito mais lúcida, tendo 5 chances claras de gol, viu o resultado torna-se contra si em um lance que foi metade do que fez o Chelsea durante toda a partida.
É possível para os Azuis? Sim
Acha que não?
Prazer, futebol.
@_LeoLealC
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