12 dezembro 2012

E daí?

Sim, era para trucidar. Ok, não precisava daquele sufoco. O Corinthians tem, sim, time para fazer 4 ou 5  no Al-Ahly (Quem?).

Mas, a verdadeira obrigação não era golear. Bastava não passar vergonha, que a missão estaria cumprida. O que fez com que o Timão entrasse em campo com mais medo do que vontade de jogar.

Pronto. O medo passou. A obrigação de vencer já foi. Com a provável goleada do Chelsea, amanhã, dirão que com esse futebol o Coringão não leva.

Ótimo! Para o Corinthians, nada precisa ser esperado. Assim como não era esperado o perrengue de hoje, não acreditarão no título, domingo.

O Chelsea de Di Matteo tinha exatamente a mesma característica do Timão de Tite. Assim, pela qualidade das peças, os ingleses levariam vantagem.

Mas agora, o Chelsea de Benítez é uma equipe perdida em campo. Boa individualmente, e só. Assim, o Timão tem a faca e queijo nas mãos para dar um nó tático e controlar o jogo.

Os ingleses jogam um futebol feio, perdido, apostando na individualidade. O Corinthians não tem um jogo bonito de se ver, mas é um futebol feio bem jogado, sem a individualidade.

Jogo feio que levou a Libertadores, fez um Brasileirão sem sustos e hoje, contra o poderoso campeão africano (Quem?) foi suficiente para não dar vexame.

Para o Corinthians, o fácil não tem graça. O sofrimento é bem-vindo, faz bem.

Portanto, hoje o Timão passou por um aperto necessário. Um aperto que dá história para contar a um corintiano daqui a 10 anos, sobre o possível título.

Jogou bem? Não. Não jogou absolutamente nada!

Deu alegria à torcida? Alguns dirão que sim, alguns dirão que não.

Mas e daí? Ela está marcada para domingo mesmo...

@_LeoLealC

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