(Foto: Globoesporte.com) |
Portanto, não vejo nada preocupante na atuação não tão boa como as outras. Vejo méritos no treinador adversário, que consciente de que o Brasil tem um time melhor, armou um ferrolho que não deixou Neymar jogar, nem Marcelo subir. Assim, perdemos 80% de nossa força ofensiva, já que Hulk é nulo e Daniel Alves é tudo, menos um lateral.
Vejo também como positiva a lição que se pode tirar: somos um time que parte pra cima, não que cozinha o jogo. Na primeira fase, fomos pressionar no início dos três jogos e deu certo. Hoje não fizemos o mesmo e a atuação no resto do jogo foi comprometida.
É algo pra se levar, principalmente se a Espanha for o adversário da final.
Um conselho, Felipão: assista o VT de Bayern x Barça na Champions. Se eles forem sufocados, eles se desesperam.
Se for a Itália, não podemos ir pensando que a mediocridade deles vai se repetir como na primeira fase. O time é fraco, mas aquela camisa azul pode entrar em campo por si só.
Não temos condições de surpreender a Espanha, pois quem surpreende é zebra, e nunca teremos esse papel.
Temos sim condições de ganhá-los.
Eles tem um time que preocupa. Nós, uma camisa que intimida.
E hoje, os intimidados foram os uruguaios.
Hoje não foi o dia de jogar bem. Foi dia de mostrar o peso que essa camisa amarela tem na hora que a coisa aperta.
Enfrentamos o adversário mais simbólico de nossa história, os que fizeram 200 mil pessoas ouvirem o doloroso barulho do silêncio no maior templo do futebol.
E se você não acha que ainda há sede de vingança depois de 63 anos, vai mudar de ideia quando ver uma senhora de 83 ligando para o filho, feliz e satisfeita com a vitória sobre quem a fez chorar quanto tinha 20, no Maracanã.
Me desculpe, Uruguai, mas hoje nós sorrimos.
@_LeoLealC
Ficou maneiroo.
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