(Foto: Globoesporte.com) |
Tudo era muito fácil pro Alvinegro, que poderia matar o jogo no primeiro tempo. Não o fez e pediu à bola que o lembrasse contra quem estava jogando.
O time que entra relaxado contra o Flamengo já sai em desvantagem automática. O Bota foi pro segundo tempo tranquilo pelo o que aconteceu na primeira etapa e desprezou quem estava do outro lado.
E entre um grito de "silêncio na favela", a desistência de flamenguistas que iam embora antes do fim e a voz do narrador dizendo que o Bota chegava à liderança e quebrava um tabu, eis que ressurge o poder que a camisa rubro-negra leva consigo.
Ela entrou em campo por si só, levou Luiz Antônio ao desesperado chute pra frente, Hernane ao estertor desvio de bico e Elias, enfim, às redes. O persistente, o que mais simbolizou o que é ser Flamengo.
E foi aí que o Botafogo lembrou quem enfrentava. Já era tarde.
O Alvinegro ainda sente o amargo gosto de saber que pode mais do que faz, que tem time pra fazer um segundo tempo seguro ou até fechar o jogo já no primeiro.
O Rubro-Negro vai evoluindo, mas sem muitas esperanças de algo grandioso no ano. Para isso, porém, conta com um aliado sobre seu corpo.
Permita-me, mestre Nélson:
"Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará à camisa, aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável".
Para sair do sufoco, o Fla precisará muitas vezes da força dessa camisa rubro-negra.
E fiquem tranquilos, rubro-negros. Ela dá conta do recado.
@_LeoLealC
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