(Foto: Daniel Ramalho/ Terra) |
O Maraca pulsava. Pelo Vasco, é claro. Mas ninguém mirava suas atenções para aquele gramado, lá eles sabiam que pelo menos hoje o Cruzmaltino não desperdiçaria os pontos.
Os olhos procuravam informações no placar eletrônico, os ouvidos não desgrudavam dos radinhos. Eles estavam ali pela salvação do Vasco, e por isso o pensamento viajava até Curitiba, Criciúma, Campinas e BH.
Ali, diante deles, como esperado, o Gigante fazia sua parte, mas com placar mínimo, o suficiente para que fosse criado um nervosismo extra, mesmo que o Timbu não ameaçasse.
Longe deles, notícias ruins, péssimas. Tudo dando errado. Tensão.
No fim, o gol do alívio. Quanto a ali, pelo menos, não deveriam mais se preocupar.
"Não é possível! Há de sair gols de Cruzeiro, Botafogo, São Paulo ou Ponte!".
Não, não saiu.
Termina o jogo, eles celebram o alívio artificial e soltam o grito para disfarçar a preocupação e a decepção, pois as notícias pioravam. O bipolar Maracanã se dividia entre a comemoração da vitória e a tristeza da lembrança de que essa era a melhor chance de sair da degola.
Eles tinham tudo para irem pra casa felizes.
Tinham.
Então foram eles, insatisfeitos, com a sensação de que falta algo.
Sensação não, certeza.
Falta.
O Vasco, que precisa de um milagre, tinha o lanterna em casa e agora tem o terceiro colocado, fora. Convenhamos, não seria neste domingo que haveria ajuda divina.
Pois é, eles queriam hoje.
E ninguém faz milagre contra o Náutico em casa.
Contra o Furacão, lá, talvez.
Na camisa, no coração. Ainda há vida, Vascão.
@_LeoLealC
Belas palavras , agora é ficar na torcida pra que tudo de certo na proxima rodada rs.
ResponderExcluirvocê vai longe cara , Parabens!
Att. Akio
Maneiro, cara! :D
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