10 março 2014
Ah, a Guanabara...
Devido ao enorme desinteresse, de clubes e torcedores, decidi que me pronunciaria sobre o inconveniente Cariocão apenas quando chegasse a hora do mata-mata. Exceções se salvariam apenas com algo de bastante relevância.
Pois bem. Já temos o 1º colocado, os quatro classificados e fomos empurrando-o com a barriga até agora.
Mas e o título da Taça Guanabara?
Ah, claro! A Taça Guanabara. Tão tradicional, charmosa, "importante".
Então por que a esqueci? Por que não dei seu devido valor?
Aliás, o que ela vale mesmo?
O estadual do Rio, nos últimos anos, se tornou uma mala. As alças que ajudavam a carregá-la eram os contínuos mata-matas, decisões de turno que enchiam estádio e as curtas fases de grupo.
Pois é. Tiraram a alça, e junto com ela, o valor da tal Guanabara.
O simbolismo é legal, às vezes até dá história pra contar, desde que acompanhado de alguma coisa que justifique uma verdadeira conquista. Sozinho, ele não consegue levar mais de 10 mil para uma "decisão".
Sem a alça, o valor simbólico é inútil.
Assim como a tal Guanabara, que agora nada mais é que uma recompensa.
Parabéns ao Flamengo.
Pelo que mesmo?
Ah, a tal Guanabara!
Salve o campeão simbólico!
Sem taça, sem público, sem valor.
Sem alça.
Merecido? Claro. Nada mais justo que recompensar o único que está carregando a mala sem reclamar.
Que venha o mata-mata. Junto com ele, alguma emoção. Ou, no mínimo, uma história.
E que, enfim, comece o Campeonato Carioca.
@_LeoLealC
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