Acompanhamos a convocação, a cobertura na Granja Comary, as entrevistas e todo o período de preparação. Ouvimos Felipão falar, pedimos a saída de fulano, sugerimos mudanças no esquema, etc. Olha só, até nosso goleiro contestamos.
Começou a primeira fase e a Seleção esteve em um grupo relativamente tranquilo, onde o primeiro lugar era esperado, mesmo o time não estando 100%. A expectativa se confirmou, o time não empolgou, a torcida não cantou e nós permanecemos um tanto quanto avulsos à participação brasileira.
Estamos na Copa do Século, e sua primeira parte foi brilhante. Vimos de perto, vivemos tudo isso de forma singular, mas cada um dos três jogos do Brasil era só "mais um".
O pênalti mal marcado, a atuação espírita do goleiro adversário, a retaguarda do Hulk e o hino cantado à capela, que não deixa de ser espetacular, chamaram mais a atenção. Se isso ocorreu, foi porque tratamos nossa equipe com uma certa indiferença.
Curtir a Copa é fantástico, lindo. Mas esquecemos que também vive-se o Brasil no torneio.
Sim, faltava algo.
Graças a 120 minutos, uma atuação pífia e um simpático poste, não falta mais.
Graças a 10 pênaltis, uma redenção e uma outra adorável trave, uma vitória no futebol voltou a ser uma vitória do Brasil.
Não, isso não quer dizer que ficamos satisfeitos com o país de repente. Mas garante que foi o dia em que o futebol e a Seleção Brasileira nos deram alegria o suficiente para esquecermos tudo de ruim por um momento.
Foi o dia que muita gente entendeu como alguém pode chorar por causa de " 22 sujeitos correndo atrás de uma bola".
Foi o dia que precisamos de um santo com mãos cobertas de látex para nos reumanizar e vermos o time canarinho com o coração, não como meros analisadores que pareciam estar vendo tudo de fora.
Sim, faltava algo.
Graças a 120 minutos, uma atuação pífia e um simpático poste, não falta mais.
Graças a 10 pênaltis, uma redenção e uma outra adorável trave, uma vitória no futebol voltou a ser uma vitória do Brasil.
Não, isso não quer dizer que ficamos satisfeitos com o país de repente. Mas garante que foi o dia em que o futebol e a Seleção Brasileira nos deram alegria o suficiente para esquecermos tudo de ruim por um momento.
Foi o dia que muita gente entendeu como alguém pode chorar por causa de " 22 sujeitos correndo atrás de uma bola".
Foi o dia que precisamos de um santo com mãos cobertas de látex para nos reumanizar e vermos o time canarinho com o coração, não como meros analisadores que pareciam estar vendo tudo de fora.
Foi o dia que o Brasil parou. Não pela Copa, mas pela Seleção nela.
Fizemos uma partida tão fraca que fomos obrigados a depender do poder da camisa mais pesada do futebol mundial.
Só consigo acreditar nisso. Nenhuma explicação física para aquela bola subir e encontrar o travessão no último minuto vai me convencer.
E se você não sentiu absolutamente nada naquele lance, recomendo-lhe um psicólogo.
Ou, simplesmente, parabenizo seu cardiologista.
Se a estreia da Seleção foi em São Paulo, o primeiro jogo da NOSSA Seleção foi em Minas.
E agora, depois de sofrermos de verdade com quase 3 horas de tortura e apreensão, podemos enfim gritar, sem clichê, que "estamos com vocês!".
Por nós, para com a Seleção Brasileira, a Copa começou em 28 de junho, quando o míope juiz inglês autorizou o início do certame perante os chilenos.
Mesmo sendo na nossa casa, fizemos de tudo para logo irmos embora, sem sequer desfrutar de qualquer pedaço que produzimos da festa.
Mas que culpa temos se nos deram mais uma chance de ficar?
A festa, nós preparamos. A casa, é nossa.
Seria esse, então, o motivo de não estarem fazendo questão de nos expulsar?
Não sei exatamente. Mas se não tratarem do assunto depressa, há o grande risco da Taça ser nosso novo objeto de decoração.
É logo ali.
E faltam 3.
@_LeoLealC