(Foto: Globoesporte.com) |
Por mais que se tivesse todas as informações sobre a equipe uruguaia, era difícil alguém pôr fé que eles fossem partir para cima do Cruzmaltino, mesmo em São Januário. O que exige certa coragem.
Existia, também, o nervosismo da estreia, que tornou o brasileiro perdido e previsível em campo. Com a posse de bola, no ataque, faltou velocidade. Na defesa, faltou calma.
Depois do primeiro gol uruguaio, parecia que o Vasco acordaria. Só parecia. O que se viu foi o Gigante não se sentindo em casa na Colina. A equipe estava acoada, nervosa, perdida.
Cristóvão abusou da experiência no meio campo, esquecendo da velocidade. Com a ausência das velozes opções de Fágner e Éder Luís, o jogo era para Bernardo. Porém, o treinador esqueceu o meia. Muitíssimo estranha a decisão do técnico, ao sacar Max para a entrada de Felipe Bastos, no intervalo.
Veio a segunda etapa e a esperança de uma mudança de postura. Mas uma errada saída de bola jogou um balde de água fria nas pretensões vascaínas.
Dali em diante, a pressão, cada vez mais desesperada, imposta pelo Cruzmaltino não foi suficiente. Prejuízo nos primeiros 90 minutos da Libertadores e sua vida pode se complicar no grupo da morte.
Quanto ao Nacional, a equipe entra como uma das favoritas do torneio. Me surpreendi com o futebol apresentado: marcação desde a saída de bola adversária, ataques com velocidade e jogadores versáteis. Lembra muito a "La U" versão 2011.
Apesar dos erros vascaínos, foi uma vitória maiúscula da equipe uruguaia, que fez por merecer durante todo o tempo.
Não é necessário o desespero do lado do Vasco. Ainda há vida na competição. Porém, a postura precisa mudar
O time que pouco errava em 2011, mostrou carências no primeiro embate importante de 2012. Talvez pelos desfalques, talvez ainda pela falta de ritmo de jogo. De qualquer forma, o tempo é curto e os erros precisam ser corrigidos.
Antes que seja tarde.
@_LeoLealC
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