06 fevereiro 2012

Foi na raça

O Santos poderia ser favorito, tamanha superioridade de seu elenco. Mas, apesar do ritmo de jogo do Palmeiras ainda não ser de 100%, o Peixe está muito atrasado em relação aos demais quanto à preparação.

Em condições físicas iguais, mesmo com o pouco futebol, o Alvinegro talvez conseguisse segurar a vitória nos minutos finais. 

No entanto, não segurou. Se existe justiça no futebol, ela esteve hoje em Presidente Prudente.

O Porco teve mais volume de jogo durante todo o tempo. Mas, ao contrário da quantidade de ataques, que era maior, a qualidade não era a mesma que a do Peixe. Não há preparador físico no mundo que faça Luan, Valdívia e Fernandão serem mais perigosos que Neymar, Ganso e Borges. Com isso, a superioridade palmeirense era mais baseada na posse de bola. 

Em um momento de apagão, sofreu o gol. Foi a senha para a entrada de Maikon Leite, que, sabe-se lá como, estava no banco. 

O atacante mudou o panorama do jogo, dando a qualidade que faltava ao ataque palmeirense. 

Assim, o Palmeiras conseguiu "achar" dois gols nos últimos 5 minutos. Sorte? Um pouco. Porém, um prêmio à superioridade verde durante todo o confronto, onde a equipe aproveitou sua superioridade física em todo o tempo.

Uma equipe limitada, mas muito esforçada. Hoje, a luta foi contemplada.

Confesso, esperava menos do Porco.

Quem mais quis vencer, venceu. 

Do lado santista, não precisa lamentações.

Tem a festa do Neymar, aproveitem!

@_LeoLealC

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