27 março 2012

Prejuízo a todos

A batalha é dentro de campo. Mas, não é de hoje que certos elementos fazem do futebol uma guerra, que extrapola o limite das 4 linhas.

Não tem jeito. Esses baderneiros sempre estarão em maior quantidade que os policiais motivados em acabar com essa palhaçada.

Domingo, infelizmente, os PM's não podiam mesmo fazer nada. Se fizessem, poderiam causar tragédia, já que as duas organizadas se voltariam contra eles.

No entanto, do mesmo jeito que não puderam tomar a atitude no auge do problema, não a tomam antes nem depois. E, quando é necessária uma medida radical, a providência tomada é de uma futilidade absurda.

De que adianta proibir as organizadas de entrarem no estádio, sem que nenhum idiota seja preso?

Nas ruas, merecem ser tratados como bandidos, pois são. E, enquanto os clubes os protegerem, a polícia permanecer omissa e essa babaquice de Direitos Humanos tomar conta de nossa justiça, continuarão sendo.

Porém, dentro do estádio, são eles que ditam o ritmo da festa. Querendo ou não, são eles que puxam os gritos de incentivo e empurram o time.

Infelizmente, são eles que levam as bandeiras. São eles que fazem você admirar o espetáculo das arquibancadas.

Pena que este pensamento, de deixar o nosso futebol ainda mais envolvente, se restrinja aos 90 minutos de bola rolando.

Seria tudo mais fácil, se não tivessem mentes de animais, sendo este perigo que são para a sociedade. Mas pensar nisso, no momento, é algo totalmente ilusório.

Então, apenas proibi-los de entrar nos estádios, mas deixando os vândalos livres pelas ruas, nada acrescentará a todos envolvidos neste meio.

Instantaneamente, a medida diminuirá a beleza das torcidas, não deixando as famílias, que vão aos jogos, desfrutarem de um espetáculo ainda mais belo.

Mas, esta família passará pelo mesmo perrengue ao ir embora, correndo riscos, com estes vagabundos à solta.

Impediram-os de praticar o pouco de bem que lhes restava.

Prejudicaram o que fazem de bem, mas não mexeram no que fazem de mal.

A festa é menor, mas o perigo se mantém.

Assim, o prejuízo é de todos e o risco é o mesmo.

@_LeoLealC

22 março 2012

Grandeza que faz a diferença

Era para se impor, mostrar sua força. Em São Januário, o adversário não pode jogar, pensar. Na Colina, o oponente precisa ser sufocado, pressionado durante todos os instantes.

O Libertad conseguiu segurar o Vasco no primeiro tempo. Nestes 45 minutos, o Cruzmaltino já estava muito bem, mas, assim como a equipe carioca, a paraguaia estava tendo uma atuação muito mais consistente do que em Assunção. Assim, o jogo se desenhava de forma bem mais interessante.

E foi. Para o Gigante da Colina, mais ainda.

Sem Diego Souza, acredito que Cristóvão acertou ao pôr dois velocistas, um em cada ponta. Caso Juninho e Felipe começassem juntos, inevitavelmente, um deles seria substituído no intervalo. Ou seja, a equipe teria o jogo cadenciado quando a rapidez seria necessária e vice-versa.

Então, acertadamente, o Reizinho entrou na segunda etapa, quando o Libertad começava a ceder, cansar. A equipe paraguaia não aguentava mais o sufoco. Portanto, o craque entrou para a fazer diferença.

E fez.

Ser craque não é apenas ser bom de bola. Ser craque é fazer a diferença quando necessário, aparecer para pedir a bola, sem se omitir, surpreendendo os adversários.

Se um bom de bola acertasse um chute daqueles, diriam que o gol foi culpa da sorte, ou até de falha do goleiro. Sorte, de fato, poderia ter sido.

Mas não foi, pois era um craque. Por ser Juninho, ninguém ousou tirar seus méritos. Seu histórico não permitiu. Um gol que mudou a história do jogo e transformou um boa atuação em brilhante.

Dali em diante, o Cruzmaltino engoliu o adversário. E então, o Libertad tomou noção de sua inferioridade.

Inferioridade que é sentida pela grande maioria dos adversários quando percebem estar na Colina, onde o Vasco cresce, se torna mais gigante do que já é.

Ontem, foi gigante mais uma vez. Contou com o brilho de um indivíduo que, não satisfeito com o que já fez pelo clube, se agiganta junto com a equipe a cada toque na bola, mesmo com sua idade avançada.

Tirando Once Caldas e LDU, nunca vi time pequeno levando o caneco da Liberta. Para ganhá-lo, é preciso "algo a mais".

E, em São Janu, o Vasco guarda seu senhor "algo a mais", sua força extra.

Por enquanto, vai usando-lhe da melhor da forma.

Assim, os deuses do futebol sentem-se proibidos de guardar algo que não seja ruim para o Gigante da Colina nesta Libertadores.

O roteiro da história ainda é curto.

Mas, perdoem-me a controvérsia, seu começo já caminha para um final feliz.

@_LeoLealC

18 março 2012

Quer? Pode levar

Como esperado, não foi um clássico com "C" maiúsculo. Botafogo vindo de partidas bem razoáveis, Vasco esboçando um time misto.

A vitória era indispensável ao Glorioso. Ao Cruzmaltino, era bônus, pois a liderança já estava assegurada. O Bota a procurou durante todo o tempo. O Vasco não fez questão, ou não demonstrou fazer.

O papo de time de misto é frescura. O único titular imprescindível à equipe que não estava em campo era Dedé, e acho difícil que a postura da equipe seria diferente, com o zagueiro em campo.

Mesmo com o time "titular" Cruzmaltino em campo, acredito que, hoje, daria Bota de qualquer jeito. O time jogou de forma segura, parando os ataques vascaínos e aproveitando as falhas da vulnerável defesa adversária. Sim, de qualquer forma, Dedé faz muita falta.

Depois de um primeiro tempo totalmente inferior ao adversário, o Gigante da Colina ameaçava reagir no segundo. Mas, não demorou para a postura apática da primeira etapa voltar a estampar o futebol da equipe.

Houve outra chance para reagir, mas Jéfferson não deixou.

Como existem coisas que só acontecem com o Botafogo, a equipe contou com os três gols de, pasmem, Fellype Gabriel para chegar à vitória.

Chegou à ela pois quis, a buscou nos 90 minutos. Venceu porque foi superior.

Em campo, só uma equipe queria os 3 pontos. Merecidamente, os levou e melhorou sua situação na Taça Rio.

Justiça, no futebol, nem sempre dá as caras.

Mas, hoje, ela resolveu dar um pulinho no Engenhão.

@_LeoLealC

16 março 2012

Só sobrou você, Joel

O Flamengo fez sua melhor partida em 2012. Ronaldinho jogou do jeito que a torcida quer, a zaga ia se mostrando segura, os meninos não estavam se abalando com a pressão.

O placar de 3 x 0 era pouco. Com a atuação, não seria surpresa se o resultado se tornasse goleada. O Olimpia estava anulado em campo, não conseguia dar continuidade à qualquer jogada. O roteiro era perfeito para a torcida.

Mas, do mesmo jeito que o bordão serve para elogios, serve para críticas. Flamengo é Flamengo.

É difícil achar explicações. Mas, Joel Santana tornou esta missão menos difícil.

Existe diferença entre pegar no pé e apenas criticar. O que faço, no momento, não é nenhuma implicância, é mostrar os fatos.

Quando parecia que se livraria de reclamações, Joel, mais uma vez, as procurou. É impressionante como o treinador ainda não percebeu que o papinho, de Negueba como xodó da torcida, já deu. O jogador não passa de um ponta comum. Não tem capacidade para segurar a bola na frente ou mudar um jogo.

Papai Joel quis fantasiar um esquema ofensivo. O técnico tentou dar uma resposta à torcida, fingindo-se ser do jeito que ela gosta, com a substituição de Thomás por Negueba, mas esqueceu que a paciência com o meia-atacante já se esgotou.

Com o treinador, está se esgotando. Pois até quando consegue fazer o time jogar um vistoso futebol, estraga o que fez em curto espaço de tempo.

Com a bela apresentação até os 30 do segundo tempo, ainda existe um fio de esperança em um Rubro-Negro mais arrumado em 2012. Jogou bem, muito bem.

Porém, Flamengo é Flamengo, Joel é Joel. Elementos ricos em sorte, mas também ricos na falta dela.

Mas, ontem, o problema não foi envolvido na questão "Sorte x Azar". Foi envolvido na questão "Competência x Incompetência".

E Joel Santana pareceu insatisfeito enquanto a competência estava nos pés Rubro-Negros e "pediu" a insatisfação dos flamenguistas.

Poderia ter passado despercebido, mas quando R10 mostra futebol, todos correm, a torcida enche o estádio e a atuação é como a muito não se via...

Tirando os méritos adversários, o culpado, infelizmente, é você, Joel.

@_LeoLealC

15 março 2012

Contestar o quê?

Antes do início da Libertadores, o papo é sempre o mesmo: "-Ah, na Liberta, o que vale são os 3 pontos, não precisa jogar bem, blablabla". Mas, cadê que alguém mantém o discurso no decorrer do torneio?

Sim, ontem, o Fluminense não jogou metade do que pode. Depois de vencer o Boca na Bombonera, é até normal que se esperasse uma goleada acachapante no Zamora. Condições para isso, não faltavam.

Não deu. O Flu esteve longe de seus melhores dias e, por pouco, não parou na retranca venezuelana. Então, era hora do papo dos 3 pontos entrar em pauta, certo?

Errado. Foi a hora da controvérsia. Os mesmos que "prezavam a garra e o resultado", caíram em cima do Flu, criticando a equipe e Abel, de forma até exagerada.

Hipocrisia? Mal-costume? Um pouco de cada. É natural o torcedor brasileiro ter memória curta. Nada surpreendente.

Mas, com o que o Flu vem mostrando, uma dose de paciência seria bem-vinda, não?

Jogou mal, bem mal, não convenceu. Mas venceu, manteve os 100% e é o melhor brasileiro na competição. É pouco para você, torcedor?

Poderia ser pior, meu caro. Imagine se a equipe empatasse com o Boca, o que seria aceitável, e não conseguisse furar a retranca do Zamora?

Seriam 5 pontos, com a classificação ameaçada. Qualquer tropeço poderia ser fatal.

Mas você, torcedor Tricolor, vê seu time com 9 pontos, a três da classificação, tendo grande chance de ser o melhor dos classificados em todos os grupos.

Tem certeza que reclamar é a melhor opção?

@_LeoLealC

11 março 2012

Acorda!

O preconceito contra os estaduais é algo que já ultrapassou as barreiras do bom-senso a um certo tempo em nosso futebol. A mídia tentou, o povo resistiu, a mídia insistiu e o povo aceitou.

De forma hipócrita, pois o mesmo cidadão que enche a boca para falar que jogos de seu time contra Linense, Democrata ou Nova Iguaçu são perdas de tempo, roe as unhas quando seu time, perdendo tempo, chega aos 40 do segundo tempo no 0 x 0 contra as tais "babas".

Assim, influenciado, sem opinião própria, atira no próprio pé. Reclama do estadual, mas quando chega o Brasileirão, com "jogos de verdade", reclama do formato de pontos corridos. Nunca está satisfeito, a mídia não deixa!

E, quando se depara com esse esdrúxulo formato do Campeonato Paulista, infelizmente, ganha razão. Quando, entre 20 times, OITO se classificam para o mata-mata, as 10 rodadas finais, para os grandes, perdem a graça. Fazendo, assim, o estadual se tornar, realmente, perda de tempo.

Isso faz o Cariocão ser ainda mais charmoso. Um formato simples, onde as emoções se alternam durante toda a competição, dando a chance aos pequenos e o verdadeiro valor aos clássicos.

O Rio Grande do Sul faz o mesmo, corretamente.

Porém, quando o principal estadual do Brasil adota um formato tão chato, sem graça e monótono, as senhoras "maria-vai-com-a-mídia" passam a ter voz, ter razão. Infelizmente, inevitavelmente, estão certas.

Os clássicos se tornam "só mais um jogo". As vitórias, desvalorizadas.

Domingo passado, Santos x Corinthians. Jogaço, times completos, Vila Belmiro lotada, vitória do Peixe. Mudou alguma coisa? Alguém passou a ter a vaga entre os 8 ameaçada? Não, nem perto.

Hoje, tem Fla-Flu. Flu com time misto, Fla desfalcado, Engenhão vazio. Quem perder, se complica na Taça Rio, já na terceira rodada. Ou seja, mesmo sem grandes ingredientes, é Fla-Flu. O resultado, de qualquer jeito, será valorizado.

Perceberam a diferença?

Acorda FPF!

@_LeoLealC

09 março 2012

Seguuura!

(Foto: netflu.com.br)
Mais uma vez, tentaram pôr na cabeça do Fluminense que Boca Juniors e Bombonera são coisas de outro mundo.

Não conseguiram. Os guerreiros novamente se blindaram, esqueceram da força da tradição Xeneize e se concentraram apenas na qualidade de seu futebol.

Existe alguma dúvida de que essa equipe Tricolor é amplamente superior ao fraquíssimo time do Boca? Caso existisse para alguém, o futebol que o Flu jogou e o que a equipe argentina não mostrou, fez tal ideia sumir, em um piscar de olhos.

Me arrisco a dizer que, com esse timeco, os hermanos não conseguiriam estar entre os 10 primeiros no Brasileirão. Sem Riquelme, brigariam contra a degola.

Bastava mostrar o que sabe. Assim, fez o Tricolor.

Resultado: vitória incontestável, 3 preciosos pontos, futebol vistoso e a uma equipe que chega para atropelar em 2012.

Um time tão bom, tão arrumado, que faz de um jogador como Thiago Neves, coadjuvante. O protagonismo, no momento, está com Deco e Wellington Nem. E eles estão o usufruindo de tal maneira, que tornam do Flu, uma máquina.

Tudo bem, existe um grave problema na zaga. Mas, em Buenos Aires, inclusive os defensores tiveram uma impecável atuação. Mantendo uma regularidade na retaguarda, a equipe de Abel se torna completa, compacta, superior à todas a outras brasileiras.

Embalou de vez! A promessa, enfim, parece ter se tornado realidade. Nesse ritmo, o Flu fica um passo à frente dos brasileiros neste início de temporada.

Sai da frente! O trator Tricolor vem para atropelar, passar por cima.

E calma, é só o começo!

@_LeoLealC

07 março 2012

Ah, tá bom!

Não foi brilhante, nem perto disso. Realmente, com esse futebol, as chances de ir longe são poucas. Mas, no momento, isso está em segundo plano para o Vasco.

Agora, o que importa é fazer o feijão com arroz, não arriscar e conseguir os resultados. Assim, a nuvem cinzenta, que tem sobrevoado a Colina, vai embora e o Cruzmaltino poderá estar em paz para, enfim, voltar a seu futebol.

O time complicou um jogo que tinha tudo para ser fácil. Cansou de dar sustos na torcida, que fez seu papel, lotou São Januário. Porém, mais uma vez contou com a estrela de Dedé, um cidadão que parece ter nascido virado para a Lua.

Felipe e Juninho, juntos, calaram minha boca. O camisa 6 foi o melhor em campo e mostrou que pode ser aproveitado como titular, apesar da lentidão.

A fraqueza do adversário ajudou. Mesmo com os muitos erros, o Gigante da Colina teve infinitas chances de redenção dentro da partida.

Não foi do jeito que a torcida quis, poderia ter sido melhor. Há muito o que ser melhorado na equipe de Cristóvão.

Mas, considerando o momento adverso e a dificuldade da Libertadores, o Cruzmaltino sai amplamente no lucro.

Dois pênaltis perdidos, dois gols anulados, zagueiro falhando e momento adverso. Poderia ser pior? Óbvio!

Assim, levando-se em conta as alternativas, tá ótimo!

@_LeoLealC

06 março 2012

Pode ser?

O Vasco teve tempo suficiente para aprender com os erros da estreia. Um precioso mês para Cristóvão se redimir das burradas que fez na derrota para o Nacional.

Fácil, obviamente, não será. Mas é claro que a missão é menos complicada que a da 1ª rodada. É o típico time pequeno que vem para o Rio conhecer o Pão de Açúcar, tirar foto de Copacabana e jogar na retranca.

E é justamente aí que mora o problema. O Gigante da Colina não pode trocar ofensividade por desespero, paciência por relaxamento e calma por lentidão.

Juninho e Felipe só poderão, juntos, dar certo, se o placar estiver favorável. Felipe Bastos substituindo lateral-direito? Nem pensar!

É um jogo que pode mudar os rumos na Colina, negativa ou positivamente. Vencendo, as coisas ficam mais tranquilas, Cristóvão ganha paz para trabalhar e parte da pressão vai embora da cabeça dos jogadores. Perdendo, a classificação torna-se uma dura missão, que, não conseguindo cumprir, o brilhantismo de 2011 poderá ir por água abaixo.

É preciso aproveitar o favoritismo, o fator campo, com o apoio da torcida, e a ampla superioridade técnica sobre o adversário.

Condições para a vitória não faltam. Se perder, será para si próprio.

O Vasco não pode lhe tornar contra, os fatores que lhe sejam a favor.

Tudo ou nada?

Matematicamente, nem perto.

Psicologicamente, só as consequências do resultado dirão.

@_LeoLealC

04 março 2012

Quem procura, acha

Não faltavam peças que pudessem fazer a diferença na Vila Belmiro. Mas o fator determinante para o desequilíbrio, de qualquer jeito, seria o conjunto. Hoje, o do Santos se sobressaiu de uma melhor maneira que o do Corinthians.
(Foto: Globoesporte.com)

Nada contra Tite, um baita estrategista. Porém, hoje, exagerou na postura defensiva. Sua intenção era reforçar a retaguarda, apostando na velocidade nos contra-ataques. No entanto, os ataques de sua equipe dependiam de lampejos de Alex, ao invés de explorar a velocidade de Jorge Henrique e William nos contragolpes.

Se alguma peça de dentro do campo chegou perto de desequilibrar o clássico, ela se chama Paulo Henrique Ganso. Sua visão de jogo é monstruosa, sua calma impressiona. O meia é o desafogo do Peixe quando a equipe passa sufoco no meio-campo.

Sufoco que, hoje, a equipe santista não teve. Apesar da forte marcação corintiana, o setor estava dominado pelos jogadores de branco. Quatro pensadores, nenhum brucutu e o Santos, a cada jogo que passa, mostra ter um time sólido e objetivo.

Obviamente, era favorito devido ao fato de Tite poupar alguns titulares. Mas não tem culpa se o adversário não entrou em campo querendo lhe agredir, ir pra cima.

Mesmo com um time misto, o Corinthians não fez uma má partida, mostrando ter um elenco homogêneo e competitivo. O que valoriza a vitória santista.

O Peixe venceu pois mostrou não ser um time dependente de Neymar. O craque não fez um bom jogo e, mesmo assim, não foi lembrado por este fato. A boa atuação coletiva da equipe de Muricy ofuscou sua fraca exibição.

Vitória de um time persistente e agressivo, contra uma equipe que, em certo momento, confundiu cautela com medo.

Ok, tinha motivos para isso.

Porém, nada levou mais o Santos à vitória do que ele próprio.

@_LeoLealC