Era para se impor, mostrar sua força. Em São Januário, o adversário não pode jogar, pensar. Na Colina, o oponente precisa ser sufocado, pressionado durante todos os instantes.
O Libertad conseguiu segurar o Vasco no primeiro tempo. Nestes 45 minutos, o Cruzmaltino já estava muito bem, mas, assim como a equipe carioca, a paraguaia estava tendo uma atuação muito mais consistente do que em Assunção. Assim, o jogo se desenhava de forma bem mais interessante.
E foi. Para o Gigante da Colina, mais ainda.
Sem Diego Souza, acredito que Cristóvão acertou ao pôr dois velocistas, um em cada ponta. Caso Juninho e Felipe começassem juntos, inevitavelmente, um deles seria substituído no intervalo. Ou seja, a equipe teria o jogo cadenciado quando a rapidez seria necessária e vice-versa.
Então, acertadamente, o Reizinho entrou na segunda etapa, quando o Libertad começava a ceder, cansar. A equipe paraguaia não aguentava mais o sufoco. Portanto, o craque entrou para a fazer diferença.
E fez.
Ser craque não é apenas ser bom de bola. Ser craque é fazer a diferença quando necessário, aparecer para pedir a bola, sem se omitir, surpreendendo os adversários.
Se um bom de bola acertasse um chute daqueles, diriam que o gol foi culpa da sorte, ou até de falha do goleiro. Sorte, de fato, poderia ter sido.
Mas não foi, pois era um craque. Por ser Juninho, ninguém ousou tirar seus méritos. Seu histórico não permitiu. Um gol que mudou a história do jogo e transformou um boa atuação em brilhante.
Dali em diante, o Cruzmaltino engoliu o adversário. E então, o Libertad tomou noção de sua inferioridade.
Inferioridade que é sentida pela grande maioria dos adversários quando percebem estar na Colina, onde o Vasco cresce, se torna mais gigante do que já é.
Ontem, foi gigante mais uma vez. Contou com o brilho de um indivíduo que, não satisfeito com o que já fez pelo clube, se agiganta junto com a equipe a cada toque na bola, mesmo com sua idade avançada.
Tirando Once Caldas e LDU, nunca vi time pequeno levando o caneco da Liberta. Para ganhá-lo, é preciso "algo a mais".
E, em São Janu, o Vasco guarda seu senhor "algo a mais", sua força extra.
Por enquanto, vai usando-lhe da melhor da forma.
Assim, os deuses do futebol sentem-se proibidos de guardar algo que não seja ruim para o Gigante da Colina nesta Libertadores.
O roteiro da história ainda é curto.
Mas, perdoem-me a controvérsia, seu começo já caminha para um final feliz.
@_LeoLealC
Parabéns primo, você tá mandando bem no que tá fazendo. Entende tudo do assunto. Não sei bem fazer comentário técnico, até porque, não acompanho o esporte, mas vejo um bom entendimento de sua parte sobre o assunto no qual está se tratando. Continue assim. Estou torcendo pelo seu sucesso. Beijos de sua prima Acacia Lorrayner
ResponderExcluirMeus parabens rapaz! Ficou muito bom o texto!
ResponderExcluirBoa Noite ai cara ficou muito mas o que vc falo é verdade pois em São Janu não tem pra niguem o Vasco é muito forte e axo que essa libertadores nao vai ter para ninguem parabens pelo texto esta uma maravilha
ResponderExcluirIH so da VASCO vamos ser bi-campeão dessa Libertadores2012
se DEUS quiser e ele ah de querer
Parabéns Leolegal, sucessoooooo tio RAIRAIRIRIAR o post conseguiu se tornar o mais lido *-* hahhah
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