(Foto: Globoesporte.com) |
Nada contra Tite, um baita estrategista. Porém, hoje, exagerou na postura defensiva. Sua intenção era reforçar a retaguarda, apostando na velocidade nos contra-ataques. No entanto, os ataques de sua equipe dependiam de lampejos de Alex, ao invés de explorar a velocidade de Jorge Henrique e William nos contragolpes.
Se alguma peça de dentro do campo chegou perto de desequilibrar o clássico, ela se chama Paulo Henrique Ganso. Sua visão de jogo é monstruosa, sua calma impressiona. O meia é o desafogo do Peixe quando a equipe passa sufoco no meio-campo.
Sufoco que, hoje, a equipe santista não teve. Apesar da forte marcação corintiana, o setor estava dominado pelos jogadores de branco. Quatro pensadores, nenhum brucutu e o Santos, a cada jogo que passa, mostra ter um time sólido e objetivo.
Obviamente, era favorito devido ao fato de Tite poupar alguns titulares. Mas não tem culpa se o adversário não entrou em campo querendo lhe agredir, ir pra cima.
Mesmo com um time misto, o Corinthians não fez uma má partida, mostrando ter um elenco homogêneo e competitivo. O que valoriza a vitória santista.
O Peixe venceu pois mostrou não ser um time dependente de Neymar. O craque não fez um bom jogo e, mesmo assim, não foi lembrado por este fato. A boa atuação coletiva da equipe de Muricy ofuscou sua fraca exibição.
Vitória de um time persistente e agressivo, contra uma equipe que, em certo momento, confundiu cautela com medo.
Ok, tinha motivos para isso.
Ok, tinha motivos para isso.
Porém, nada levou mais o Santos à vitória do que ele próprio.
@_LeoLealC
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