02 julho 2014

Não, não foi o Papa


Pobre do senhor Francisco.

Além de ter sofrido a dor de nascer argentino, ainda tem seu nome atrelado à sorte que vem acompanhando sua seleção em nossa terra.

Não acredito que Vossa Santidade seria tão maldoso para pedir tanta angústia e, mais ainda, com 30 minutos acrescidos para seus homens.

Nem que esqueceria de apelar intervenções divinas que pudessem ser capazes pelo menos de passar alguma segurança para aquela defesa tão aflita.

Se o Papa realmente quisesse mediar alguma comunicação egrégia que garantisse o triunfo de sua nação, pediria que, ao menos, viesse com uma certa tranquilidade.

Não teria aquele rapaz pouco capacitado para finalizar na cara do gol argentino, no primeiro tempo. Não haveria o chato do frio goleiro para atrapalhar e atrasar a missão hermana. Muito menos aquele indivíduo na pequena área, no último minuto, para carimbar o poste.

Ainda disseram que a trave estava coberta com o traje do Santíssimo padre.

Quanta maldade com simpático Chico. Quanta injustiça.

Pois se ele tentou fazer alguma coisa, creio que não chegou ao seu objetivo.

E se houve alguma obra extraordinária naqueles últimos 5 minutos, a culpa é do Coisa Ruim.

@_LeoLealC

Foto: Fernando Pereira/ PMSP

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