Lógico que, tendo em vista o momento vivido, não parece tão fácil assim. Mas se é possível existir uma boa hora para ser goleado dentro de casa, ela foi 16h, sábado passado. Caíram o técnico incompetente e a ficha. Assim, é esperado que a vergonha na cara faça a equipe se recuperar e, enfim, sobrar na competição.
Portanto, a Série B provavelmente não passará daquele marasmo já conhecido, de empurrar com a barriga e no final comemorar a volta à Primeira Divisão como algo heroico.
Não, não será heroico. O Vasco é obrigado a subir como campeão. É muito pouco para alguém deste tamanho viver todo um ano apenas pra voltar para onde nunca deveria ter saído.
A única chance da temporada do Cruzmaltino ter algum brilho estava na Copa do Brasil. Era o único título importante disputado no ano, sem contar a chance de já chegar na Série A disputando a Libertadores.
A eliminação não muda minha opinião quanto à hora certa da mudança. Era realmente necessária uma chacoalhada antes desse jogo decisivo. Se o zagueiro do ABC não estivesse ali, em cima da linha, isso seria elogiado, até como o tal planejamento.
A bola não entrou, o Vasco não passou.
O ano acabou.
Ainda haverá um alívio com a volta ao G4 da Série B e, posteriormente, à liderança. Não dou 7 rodadas para que isso aconteça.
Mas após a volta da normalidade, esperar por algo já previamente alcançado cansará a paciência.
Por mais que hoje ela faça falta, esta rotina é bastante chata. O vascaíno sente saudades dela, mas quando tê-la de volta, lembrará o quanto ela é vazia.
Os próximos 90 dias serão de mesmice. A esperança de que algum deles fosse de real expectativa foi embora, hoje, em Natal.
Sendo assim, feliz 2015, vascaíno.
E que ele venha logo.
@_LeoLealC
Foto: Gilvan de Souza
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