30 julho 2013

Depende deles...

... os da foto. Não Vanderlei Luxemburgo, Celso Barros, Peter Siemsen, Rodrigo Caetano ou qualquer outro cidadão de terno e gravata. Nem de Abel Braga dependia.

Não acho que o Abel seja tão culpado assim da situação do Fluminense, do mesmo jeito que acho-o um treinador comum. Ganhou o Brasileirão pela qualidade individual do elenco, mas nunca conseguiu fazer o Tricolor jogar o que podia com as peças que tinha.

Com Wellington Nem e Thiago Neves, era mais fácil a bola entrar. Sem eles, porém, não entrou e Abel levou a culpa.

Como futebol é ciclo, o de Abel chegou ao fim. Natural.

Sou fã do Luxemburgo, admiro seus trabalhos e sua forma de pensar futebol. É um cara que se estiver vencendo, no segundo tempo, põe um atacante pensando no contra-ataque, não um zagueiro pra armar ferrolho. Joga pra frente, é ousado e prioriza o bom futebol.

É um baita técnico e pode sim fazer o Flu engrenar. Mas tem nome, currículo e personalidade suficientes pra tirar o peso das costas dos atletas e carregar toda a responsa, caso não dê liga.

A vinda de Vanderlei pode fazer o time se reanimar e evoluir com um técnico de ponta, como também pode tirar de vez a responsabilidade dos jogadores e piorar a situação.

Se o Luxa foi contratado pra carregar todo o peso nas costas, é furada.

Se o grupo tiver vergonha na cara, noção de sua incubência e fechar com o pofexô, aí pode ser uma boa.

E para que o ciclo do Flu não chegue ao fim, o de Abel precisou se encerrar e o do Luxa se iniciar.

Mas com Abelão, Luxemburgo, ou qualquer outro, a responsa é sempre deles.

Os do campo, não da prancheta.

@_LeoLealC

29 julho 2013

Não desdenharás

(Foto: Globoesporte.com)
O Botafogo tem um time melhor e isso reflete na tabela e explica o primeiro tempo onde o Fla não viu a cor da bola, ridícula, por sinal.

Tudo era muito fácil pro Alvinegro, que poderia matar o jogo no primeiro tempo. Não o fez e pediu à bola que o lembrasse contra quem estava jogando.

O time que entra relaxado contra o Flamengo já sai em desvantagem automática. O Bota foi pro segundo tempo tranquilo pelo o que aconteceu na primeira etapa e desprezou quem estava do outro lado.

E entre um grito de "silêncio na favela", a desistência de flamenguistas que iam embora antes do fim e a voz do narrador dizendo que o Bota chegava à liderança e quebrava um tabu, eis que ressurge o poder que a camisa rubro-negra leva consigo.

Ela entrou em campo por si só, levou Luiz Antônio ao desesperado chute pra frente, Hernane ao estertor desvio de bico e Elias, enfim, às redes. O persistente, o que mais simbolizou o que é ser Flamengo.

E foi aí que o Botafogo lembrou quem enfrentava. Já era tarde.

O Alvinegro ainda sente o amargo gosto de saber que pode mais do que faz, que tem time pra fazer um segundo tempo seguro ou até fechar o jogo já no primeiro.

O Rubro-Negro vai evoluindo, mas sem muitas esperanças de algo grandioso no ano. Para isso, porém, conta com um aliado sobre seu corpo.

Permita-me, mestre Nélson:

"Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará à camisa, aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável".

Para sair do sufoco, o Fla precisará muitas vezes da força dessa camisa rubro-negra.

E fiquem tranquilos, rubro-negros. Ela dá conta do recado.

@_LeoLealC

25 julho 2013

Galo de Minas, do Brasil, da América


Sorria, Galo.

Se você precisou reescrever 105 anos de história em 6 meses, você conseguiu. Se você teve que esperar 42 anos para ser novamente protagonista, você foi recompensado.

Sorria, Cuca.

Agora, todos os argumentos contra a sua competência vão-se embora, não voltam, se perdem. Um cara como você nunca será azarado.

Sorria, atleticano.

Vá ao bar que só vende fiado "quando o Atlético ganhar a Libertadores", beba e só pague quando o Galo ganhar o Mundial. A dívida não vai durar muito tempo.

Comemore o anunciado final feliz de uma das mais belas histórias já escritas por um clube. Vibre o fim de um jejum, de uma obsessão, de um tormento. Celebre o novo rei no trono da América.

Sorria, Brasil.

Você será representado no Marrocos pela sua excelência em nosso futebol.

Sorria, Roberto Drummond.

A camisa preta e branca estava no varal diante da tempestade e o Galo venceu o vento.

Você não está mais entre nós, e aposto que os deuses do futebol lhe deram carta branca aí em cima pra escrever este roteiro.

Pois é, você o fez da forma mais linda e gargalhou de mim quando eu já buscava me conformar com um fim melancólico para esta jornada e preparava meu texto mais angustiante. Agora faça sua crônica aí no céu e emocione os atleticanos em sua volta.

Acordei do pesadelo, lembrei de quando disse que se Victor pegasse o pênalti contra o Tijuana, o título viria e do quanto bati no chão igual um louco comemorando o gol de Guilherme. Percebi então a impossibilidade justa, física e matemática daquilo tudo ser em vão.

O final desta epopeia demorou a chegar. Chegou, da forma mais esplendorosa, e o atleticano chora aliviado, feliz, pois escolheu viver o caminho mais difícil, porém o mais cativante.

Você, Atlético, levou contigo os que viam de fora e os fez viverem juntos, contagiados, como se fossem da Massa.

Hoje a América acorda ouvindo o Galo cantar. E ele canta saciado, orgulhoso, pois viu o destino corrigir o erro que havia em sua história.

O atleticano, arranhado emocionalmente, com as marcas da batalha, ainda pensa estar sonhando com a quebra de todos os prognósticos que contestassem a grandeza de seu time.

E enquanto a ficha não cai, eu vos adianto:

Parabéns, Galo. A América agora é sua.

@_LeoLealC

22 julho 2013

O ídolo, o Rei, o destino

O Maraca é redondo. Não tem lado direito, esquerdo e nem deveria ter essa decadente briga de egos pra decidir onde ficariam as organizadas.

O Vasco, pelo menos, conquistou o "lado direito" pra sua torcida na bola e apesar da pouca relevância da "conquista", permaneceu por lá, criando a tradição.

Portanto, como um dos principais deveres desse consórcio é desmanchar o costume e desmerecer a história já criada, os tiraram dali.

Então eles foram, alguns contrariados, outros indiferentes, já que não tinham razões frias e legais para ponderarem algo. Sendo assim, se manifestaram a favor do que aconteceria dentro de campo, não em sua volta.

E enquanto os outros celebravam, por destino, a posse de um setor num estádio que nem existe mais, eles custavam a acreditar que estavam diante da volta de um Rei, que usa o diminutivo da palavra por humildade e simplicidade.

Sim, era verdade.

O papel do ídolo é complexo, mas pode ser resumido em dar exemplo, orgulho e nunca, nunca decepcionar o torcedor. E ontem, Fred decepcionou. Indiscutível sua capacidade como jogador, mas com o comportamento de ontem, ainda não está no patamar de um ídolo nato. É ainda um postulante.

Nessa condição, em campo, só havia um. Um cara que pela segunda vez voltou ao clube por amor, sem salário astronômico, regalias ou qualquer frescura.

Dispensando apresentações, ele mostrou de novo ao que veio e porque veio. Vindo da direita, com o pé direito e indo comemorar, olha só, no "lado direito".

E quis o destino que o vascaíno saísse feliz, na direita, na esquerda, na arquibancada e no campo.

Pois se os outros tinham o "lado direito", eles tinham o Rei.

Se era o destino, ele foi escrito do lado errado.

Pois ele que determinou de quem seriam a vitória e o Maraca ontem.

E ele foi do Gigante. Do ídolo e do Rei.

De Juninho, do Vasco.

@_LeoLealC

18 julho 2013

Falta um!

Atleticano, você não vai me dizer que esperava fechar o confronto no Paraguai, vai? E quando eu falo fechar, garantir o título, ir pro Mineirão só pra levantar a taça, eu digo que o empate já o faria.

Um verdadeiro artista não dá show a qualquer hora, em qualquer lugar. E o show do Atlético merece um palco digno, grande, com a plateia que merece, não a que sai de casa pra tacar pedra nos outros.

Está tudo no script. E sim, ele é severo.

Vai ter que ser sofrido e isso está no seu DNA, Galo. Lágrimas terão que correr no Mineirão, na casa, no bar ou em qualquer reduto onde haja alguma alma atleticana.

No início elas virão trazendo a tensão, o medo e o pânico, mas sem esconder a esperança e a confiança que o torcedor terá naqueles 11 indivíduos que irão perambular pelo gramado. No fim, virão com a alegria, a satisfação e o melhor de todos os sentimentos, o alívio.

Pois quando chegar o final feliz desta história, que vai se tornando uma poesia,  muitíssimo aliviado estará o sujeito que veste essa camisa listrada em preto e branco como uma camada de sua pele e verá a semana passar como uma epopeia.

E se você escolheu ser atleticano, optou pelo caminho mais difícil, porém o mais cativante, com o fim mais encantador.

Aquele onde você mais tropeça, mais é espetado, mais se vê longe de alçar, mas não desiste. E quando chega aonde quer, enche a boca pra gritar "eu consegui"!

Quando você soltar este grito, atleticano, será algo fascinante, um modo eterno que sua alma preta e branca encontrará para se expressar.

E não há como não soltá-lo. Não é possível que tudo que o Galo passou até aqui não seja registrado como uma conquista. A lógica emocional, a história e até a matemática, talvez, não permitem.

É sua vez, Galo.

Por você, pelos seus, pelos nossos, por nós.

O dia 24 de julho de 2013 será o mais importante da história do Clube Atlético Mineiro e pra vocês, atleticanos, o amanhã não existe.

Vá ao Mineirão ou ligue a TV para ver um show. Você verá o último capítulo dessa história ser escrito pra sempre.

E no final você irá chorar de felicidade, gritar por amor e vibrar por alegria.

Porque você é atleticano.

#YesWeCAM

@_LeoLealC

15 julho 2013

Várzea

(Foto: Globoesporte.com)
O Flamengo está mudando, dentro e fora de campo. O Vasco precisa de uma mudança drástica e não vai ser uma troca de técnico que vai reverter a situação.

Agora o Fla tem, ao menos, organização. Um time limitado, mas que sabe o que faz dentro de campo. O Vasco mais parece um bando, um amontoado de gente que não sabe onde estar nem o que fazer.

Era provável que um time meia-boca e um time de pelada não fizessem um bom jogo.

E nenhuma reprise vai me convencer de que aquilo que vi foi um clássico.

Em um clássico, o flamenguista se roeria de medo de sofrer o empate quando a equipe recuou desnecessariamente no segundo tempo, após ter feito um bom jogo na etapa inicial.

Em um clássico, o time do Vasco ameaçaria o Rubro-Negro de alguma forma. A camisa trabalharia por si só.

Não ameaçou, não buscou ameaçar, nada fez.

Esse time começa a dar sinais de real preocupação ao torcedor. O vascaíno não sabe de onde esperar algo que busque resolver o problema ou acalmar as coisas.

Juninho veio, e por amor, muito amor, mas não é Deus, nem um mágico. Vai colaborar, mas não espere que o rapaz faça sozinho uma reviravolta.

O jogo que vi em Brasília, que por sinal teve o gramado que mereceu, mostrou que o Fla tem tudo pra fazer um Brasileirão seguro, sem sustos e que o Vasco, se não mudar, vai dar muita dor de cabeça.

O problema do Flamengo era dentro de campo. Aos poucos, ele vai resolvendo.

O do Vasco é geral, e não serão estes sujeitos tecnicamente insuficientes, que não recebem há 3 meses, que resolverão.

Atuação fraca do Fla. Esse, pelo menos, tem esperanças em melhoras.

Perspectiva entristecedora pros lados da Colina. E nesse caso, não sei o que pode mudar.

Tenha fé, vascaíno. Pois será difícil, muito difícil.

@_LeoLealC

11 julho 2013

Galo por todos


Talvez não consiga escrever algo sensato hoje, pois não voltarei à minha sã consciência tão cedo. Eu delirei, não entendi nada. Nem busquei entender, confesso. O que senti foi inexplicável.

Por que eu comemorei tanto um gol que não foi do meu time? Por que não só abri um sorriso por simpatia e torcida ao Brasil na Liberta?

Porque você é diferente, Atlético.

Pulei, gritei, vibrei, bati no chão, mesmo com a camisa de outro time, como se fizesse parte da Massa. Eu faço parte do Brasil, que está todo ele com você, Galo. Menos os cruzeirenses, únicos que compreendo a torcida contra.

Não há como torcer contra esse time não sendo rival direto.

Não consigo ver aqueles mais de 20 mil rostos cheios de lágrimas e torcer para que elas sejam de tristeza.

Nem olhar pra aquela Massa entupindo o Horto, empurrando o Galo e pressionando o adversário sem me contagiar. Nem tento, também.

Não me permito torcer pro fracasso deste sujeito chamado Alexi Stival. Azar daqueles que torcem contra o Cuca pelo simples prazer de chamá-lo de azarado depois.

Esse tal azarado tirou o xodó da torcida e apostou num cidadão constantemente xingado pelos torcedores.

E não é que esse cidadão abriu o sorriso de milhões que vivem esperando a glória? Não é que o azarado teve estrela? Não é que o azarado deu sorte?

Abaixo ao apagão de Rosário! Viva o apagão do Horto! Salve o eletricista bondoso.

Trapaça, mutreta, cambalacho? Eu chamo de artifício.

Porque quando a luz falta pros dois, ninguém é tão prejudicado quanto o time que tem dois pênaltis não marcados.

Eram pra ser marcados, era pra tudo ser resolvido no tempo normal. Com tranquilidade, até.

Mas não, tinha que ser sofrido. Tinha que ser nos pênaltis, sofrendo duas vezes com a desvantagem, sofrendo com o medo quando o craque do time, que não é muito conhecido pelo seu poder de decisão, pegasse na bola pra bater.

Tinha que ser Victor, de novo, o herói dos heróis.

Aconteceu, de novo, Galo. Você conseguiu, você está na final.

Faltam só 2 jogos e o último deles tinha que ser no Horto. Infelizmente, não será.

Tudo bem. O Mineirão, em metade, é um galinheiro e aquele hino atleticano que lá tocou há 2 meses foi apenas um esquenta, pois a maior festa está por vir.

Você está vivendo o momento mais encantador de sua história, Clube Atlético Mineiro, e levando consigo não só a Massa Alvinegra, que tanto esperou por esse momento, mas também o Brasil inteiro. Pois quem é fã do legítimo futebol bonito e admira a paixão interminável, sofredora e contagiante de uma torcida, está com você, Galo.

Agora falta pouco, muito pouco, para o final dessa história ser feliz. E fique tranquilo, atleticano, pois os deuses que vem escrevendo esse roteiro magnífico vão guardar algo ainda mais primoroso para este final.

Hoje você é a excelência de nosso futebol, Atlético.

Eu, o Brasil, todos estamos fechados com você, Galo.

Então vá, Galo!

Por você, pela Massa, pelo futebol, pelo nosso futebol, pelo Brasil.

O respeito da América você já conquistou. Agora, conquiste sua posse!

Você tem cara de campeão, futebol de campeão. Você vai ser campeão!

E se o resultado for diferente, eu me recuso a acreditar.

Porque ninguém merece mais que você, Atlético!

Parabéns, Galo. A América é quase sua.

@_LeoLealC

10 julho 2013

Ele não é o culpado

Absurda não é a saída do Autuori, principalmente se for para acertar com o clube onde ganhou um mundial e é ídolo.

Absurdo não é o fato dele ter largado o barco agora. Absurdo, talvez, seja a paciência e a boa vontade que ele teve ao esperar algo melhorar na Colina.

Absurdo foi o Vasco efetivar um interino e não buscar opções quando o mercado era mais amplo.

Absurdo era o Vasco ter 2 treinadores renomados como dirigentes e um interino comandar a equipe.

Absurdo foi o Vasco mandar embora de vez o tal do interino, que era um sujeito que trabalhava em prol do futuro do clube, e buscar um técnico caro quando o que mais faltava era dinheiro.

Absurdo era o torcedor exigir que o técnico caro fizesse milagre com Éder Luís, Pedro Ken, Renato Silva e Nei.

Absurdo foi Ricardo Gomes garantir a permanência do Autuori com o clube devendo 3 meses de salário ao sujeito.

Absurdo é o Dinamite reclamar da postura do cidadão que só queria receber pelo seu trabalho.

Absurdo é um clube como o Vasco passar pelo constrangimento de ser largado por um profissional respeitadíssimo única e exclusivamente pela incompetência da instituição.

Absurdo é um clube como o Vasco buscar negócios na base da amizade por não ter condições financeiras.

Absurdo é o Vasco ser o único do Rio com uma casa pra jogar e estar numa situação como essa.

Absurdo é o torcedor não ver qualquer perspectiva de mudança e não saber de onde esperar algo melhor.

Agora ele olha em volta e procura culpados pro perrengue que seu time vive.

Os culpados são vários.

Mas o Autuori não é um deles.

@_LeoLealC

06 julho 2013

Deixa pra depois

(Foto: Ed Ferreira/Ag. Estado)
Flamenguista, seu time melhorou. Ainda tem muito o que se ajustar, mas agora é um time, não um cata-cata bagunçado como foi antes da parada.

Seu time agora tem um 4-2-3-1 com "bom senso", onde os pontas não servem só pra contra-ataque e os laterais também sobem, e foi melhor que o Coritiba em 90% do jogo.

Mas nos outros 10%, apagou e o Coxa aproveitou. E é isso que faz você, flamenguista, se revoltar e esquecer como seu time chegou aos 2 x 0 e pressionou depois dos 2 x 2.

Normal. Você vê o placar, não o scout.

O torcedor do Coxa, de novo, vai olhar o placar, comemorar e não ver os defeitos do time. Tá certo, mas só por hoje.

O Coritiba depende totalmente de Alex. É um time afobado, joga com medo e por isso é encurralado. Venceu os reservas do Galo no sacrifício, ganhou do Flu quando o Tricolor foi muito superior e empatou hoje com o Fla graças à displicência do adversário.

Porém é líder, invicto. O que mostra, ao menos, competência. E isso vai cegar os torcedores por um tempo.

Mas hoje não é o dia de se analisar friamente.

Qualquer comentário sobre a melhora do Fla ou os problemas do Coxa serão respondidos com um simples "e daí?".

O torcedor Rubro-Negro está com raiva. Compreensível, é claro. O time jogou 2 pontos fora num jogo que estava na mão.

O do Coxa, satisfeito. Pois se o Fla deixou de ganhar, foi também pela competência do Coritiba em aproveitar a bobeira adversária.

Hoje, cegos, flamenguistas puxam os cabelos e os coxa-brancas comemoram a liderança.

Resultado péssimo pro Fla, ótimo pro Coxa. Hoje, é com isso que o torcedor se importa.

Futebol que dá esperanças ao Rubro-Negro e liga o alerta em Curitiba.

Pra isso, hoje, ninguém liga.

@_LeoLealC

04 julho 2013

Até mais!

(Foto: Lancenet)
- Eu tenho o melhor time das Américas e a melhor campanha. E você?

- Eu... tenho um timezinho legal. Até que é bom!

- Eu estou invicto há mais de 1 ano em minha casa. E você?

- Eu... tenho um chiqueiro que chamo de caldeirão e o uso pra lhe intimidar, pois sei que não há como encarar na bola.

- Eu tenho um cidadão que já foi duas vezes melhor do mundo e outros 3 que já chegaram na Seleção sendo campeões. E você?

- Eu... tenho um bom atacante que já vai embora, pois é muito bom pra estar aqui, e mais dois sujeitos que foram à seleção da Argentina e não ganharam nada.

- Eu tenho time o suficiente pra reverter essa parada em casa. E você?

- Eu... tenho a catimba e a violência, minhas melhores armas.

- Eu perdi a noção do que é impossível e se fizer o que é de meu costume como mandante, a vaga é minha. E você?

- Eu... tenho a catimba e a violência, minhas melhores armas.

- Eu tenho uma torcida que aprendeu a acreditar em mim e não vai desanimar por causa de um acidente de percurso. E você?

- Eu... tenho a catimba e a violência, minhas únicas armas.

- Eu tenho o Horto entupido de gente pra te pressionar quarta-feira que vem. E você?

- Eu... tenho medo!

- Me aguardem, argentinos.

Pra cima deles, Galo! Ainda não acabou.

@_LeoLealC

Veja também: E se o final dessa história for feliz?

01 julho 2013

Gigante pela própria Natureza!

(Foto: Jasper Juinen/Getty Images)
Se você é o malandrão, "não-alienado", que nunca é enganado, e tem tanta certeza de que mesmo com a cara de raiva dos espanhóis, tudo foi comprado, pare aqui. Não leia o resto.

Se você prefere colocar tantas questões sociais e políticas em uma partida de futebol, idem.

Bom, acho que posso começar...

Viva a volta do campeão!

Viva o Maraca lotado! Viva a torcida cantando o hino de forma uníssona e arrepiante!

Viva nosso técnico! Viva sua estrela em mata-matas!

Viva Neymar! Viva o futuro melhor do mundo, bem próximo de ser o atual. Viva sua alegria nas pernas, na Seleção, no Santos, no Barça ou em qualquer lugar! Beijo pra você que inveja o talento do nosso maior craque e hoje está sem argumentos para massacrá-lo. Hoje, o "Neymídia" não entrou em campo.

Viva o artilheiro! Salve Fred.

Viva os monstros, no gol e na zaga! Salve Júlio, Thiago, David.

Viva Paulinho, Luiz Gustavo e a certeza de que agora temos uma baita dupla de volantes!

Vá, Espanha! Toque de um lado pro outro, faça esse jogo chato que depende do medo do adversário pra dar certo.

Medo? Não sabemos do que se trata.

Chamem-nos de macacos, espanhóis.

Reclamem das vaias, mimados.

Mas aceitem, não chorem.

O mundo nunca foi de vocês! Ele é nosso e vocês apenas alugaram.

Viva o despacho!

Viva o poder da Amarelinha na hora de colocar as coisas em seus devidos lugares!

Viva o Brasil!

Salve a Seleção!

@_LeoLealC