10 dezembro 2014

Fluminense Football Club. E só


Em 2007, o zagueiro Roger dominou dentro da área e iniciou um período mágico para o Fluminense.
Dali em diante, vieram dois Brasileiros, uns 5 ou 6 anos brigando lá em cima e participações constantes na Libertadores, sendo que uma delas não foi parar nas Laranjeiras por mais um dia de mau humor dos deuses do merecimento.

Nesses anos, até uma permanência na Série A levou merecidamente ares de título.

Calma... Estou falando de 2009!

O Flu conseguiu, há 7 anos, uma estabilidade de competitividade que alguns já duvidavam no fim da década de 90 que alcançaria novamente.

Nesse tempo, o Tricolor foi, de longe, o rival que mais temi.

E então, entendemos que estávamos diante de uma das mais bem-sucedidas parcerias da história do esporte brasileiro.

A bicicleta do Fluminense estava cambaleando. Então duas rodinhas chegaram para estabilizá-la e a tornaram uma das mais potentes do país.

Mas agora elas quebraram e o Flu terá que relembrar como se pedala sem o auxílio.

Por isso, prevejo dois ou três anos complicados para o clube.

Há quem diga que o Fluminense acabou. Claro que não! Mas hoje encerra-se uma sequência que o torcedor não queria se despedir.

Todo ciclo chega ao fim. E o final só é percebido quando cria-se uma expectativa não muito boa do que vem pela frente, após tanto tempo acostumado com a esperança de mais um ano brilhante.

O Flu inicia uma nova caminhada e agradece à Unimed por todos os frutos que a parceria lhe rendeu.

O torcedor guarda as imagens das taças levantadas e os golaços de Fred. E todas elas acompanhadas com o nome da empresa na camisa.

Acabou. Mas enquanto durou, foi espetacular.

Valeu a pena.

Para os dois.

@_LeoLealC

Foto: Ricardo Ayres/PhotoCamera

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