14 abril 2015

Vale tudo


Aos 15 minutos, o - perdoem-me - germano-cangaça Jonas aplica um Chucknorring Kick no rosto de Gilberto. Lance claro de expulsão, mas o árbitro 3141 nada faz. A partir dali, inicia-se um novo confronto.

Acabava o futebol, táticas, tudo. A grama, se tornava um tatame sangrento.

Ao permitir aquele coice frontal, o juiz autorizava qualquer manifestação agressiva, independentemente do local atingido. Se vale o que fez Jonas, tudo pode.

Pode, Cirino, solar a canela do - perdoem-me novamente - leal e singelo Guiñazu. Pode, Dagoberto, socar o pulmão de Bressan, Podem, Wallace e Rodrigo, trocarem socos e chutes como apertos de mão.

'Só não vale dançar homem com homem, nem mulher com mulher..."

E nem jogar bola.

Particularmente, não acho isso tão necessário quando se trata de um clássico num mata-mata.

Vaga em aberto, tempo fechado e a pior conclusão imaginável:

O clássico - me desculpem, de novo - foi bom, sim.

Mesmo que não tenha sido, de fato, um jogo de futebol.

@_LeoLealC

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