28 fevereiro 2014

Calejou

Quatro jogos. Dois em casa e dois fora, dois em mata-mata, dois dentro do grupo. O suficiente para se adaptar de volta.

Independente da qualidade técnica do adversário, fora de casa, ele será pedreira. Independente da tradição do mesmo, dentro de casa, você é favorito. E se, no mínimo, 40 mil pessoas estiverem do seu lado, o jogo é seu.

O sufoco que o Botafogo passou pra conseguir o empate, mesmo tendo feito por onde muito mais que o adversário, não quer dizer que o time tremeu, muito menos que relaxou. Foi apenas um aprendizado.

O Unión é fraco, e o Quito é fraquíssimo. É muito fácil ter mais time que eles, mas fora de casa, ser favorito, nem tanto. E também não é nenhum absurdo se eles complicarem sua vida jogando em seus domínios.

É inexplicável o poder que essa competição tem de igualar opostos. Também não dá pra entender como aquele rapaz achou aquele golaço.

Mas entenda, alvinegro. Isso é normal, é assim mesmo que funciona. Na Libertadores, longe de casa, 1 x 1 é goleada.

E depois de descobrir que sua torcida pode ganhar jogo, que em algum momento é preciso dar um bico no calcanhar de um argentino e que devido a algumas circunstâncias, um resultado que seria ruim se torna aceitável, o Glorioso já pode vislumbrar seu rumo.

Porque daí em diante, ele já tem a exata noção sobre onde está pisando.

O Botafogo, agora, tem o espírito libertador correndo nas veias. E nesse grupo fraco, passa tranquilamente.

Só não esqueçam que ainda há duas batalhas em campos distantes, e que é provável que o Fogão passe algum aperto.

Depois de 360 minutos, já pode-se dizer que o Bota aprendeu o que é Libertadores.

E que viajar pro Chile e trazer um ponto na bagagem é louvável.

@_LeoLealC

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